O agronegócio irá perder espaço na grande mídia na forma como é hoje. A previsão é do jornalista Carlos Raices, que ministrou a palestra "O Jornalismo no Agronegócio", dia 28 de setembro, durante seminário do programa de agronegócios PENSA-USP, realizado na Faculdade de Economia e Administração da Universidade, na cidade de São Paulo.
Raices tem extensa trajetória na cobertura jornalística do agronegócio. Foi repórter e editor assistente na Gazeta Mercantil, editor e apresentador dos programas Agrojornal e Diário Rural da TV Bandeirantes, participou da organização do Canal Rural, onde foi editor e comentarista de mercados, além de também ter exercido o cargo de editor na revista AméricaEconomia e no caderno de agronegócios do Valor Econômico, onde hoje é diretor-adjunto de Projetos Editoriais.
Segundo ele, a tendência é que os jornais eliminem os espaços pré-definidos para as editorias de agronegócio. O que não quer dizer, disse, que o setor irá sumir do noticiário, mas sim que a cobertura será diferente.
De acordo com Raices, o que será notícia no agronegócio daqui para frente serão matérias que apresentem o agro em um contexto intersetorial, ou seja, que mostrem os impactos, benefícios, vantagens do setor para outros públicos, especialmente, para o consumidor que vive nas grandes cidades.
Serão reportagens que mostrem, por exemplo, a influência da entressafra no preço pago pela carne nos açougues e supermercados e não mais se restringindo somente a dados que mostrem o crescimento do rebanho ou das exportações. Ou ainda, matérias que tratem dos benefícios econômicos do etanol para o bolso do motorista ou as vantagens do combustível no combate à emissão de poluentes.
Isso irá acontecer, explicou o jornalista, porque a mídia em geral ainda vê o agronegócio com olhos urbanos. Logo, ressaltou que o setor precisa primeiro compreender como a sociedade urbana o enxerga a fim de calibrar o "diálogo" e adiante promover conhecimento, que seja capaz de influenciar a percepção da população das grandes cidades.
Para Raices, o processo de abertura de capital de empresas do agronegócio é muito bem-vindo. Na avaliação do jornalista, a participação de companhias do setor nas bolsas exige delas o cumprimento de uma série de requisitos de governança corporativa, o que é favorável à gestão da atividade em si e à imagem do agro como um todo.
Raices tem extensa trajetória na cobertura jornalística do agronegócio. Foi repórter e editor assistente na Gazeta Mercantil, editor e apresentador dos programas Agrojornal e Diário Rural da TV Bandeirantes, participou da organização do Canal Rural, onde foi editor e comentarista de mercados, além de também ter exercido o cargo de editor na revista AméricaEconomia e no caderno de agronegócios do Valor Econômico, onde hoje é diretor-adjunto de Projetos Editoriais.
Segundo ele, a tendência é que os jornais eliminem os espaços pré-definidos para as editorias de agronegócio. O que não quer dizer, disse, que o setor irá sumir do noticiário, mas sim que a cobertura será diferente.
De acordo com Raices, o que será notícia no agronegócio daqui para frente serão matérias que apresentem o agro em um contexto intersetorial, ou seja, que mostrem os impactos, benefícios, vantagens do setor para outros públicos, especialmente, para o consumidor que vive nas grandes cidades.
Serão reportagens que mostrem, por exemplo, a influência da entressafra no preço pago pela carne nos açougues e supermercados e não mais se restringindo somente a dados que mostrem o crescimento do rebanho ou das exportações. Ou ainda, matérias que tratem dos benefícios econômicos do etanol para o bolso do motorista ou as vantagens do combustível no combate à emissão de poluentes.
Isso irá acontecer, explicou o jornalista, porque a mídia em geral ainda vê o agronegócio com olhos urbanos. Logo, ressaltou que o setor precisa primeiro compreender como a sociedade urbana o enxerga a fim de calibrar o "diálogo" e adiante promover conhecimento, que seja capaz de influenciar a percepção da população das grandes cidades.
Para Raices, o processo de abertura de capital de empresas do agronegócio é muito bem-vindo. Na avaliação do jornalista, a participação de companhias do setor nas bolsas exige delas o cumprimento de uma série de requisitos de governança corporativa, o que é favorável à gestão da atividade em si e à imagem do agro como um todo.
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