segunda-feira, 30 de julho de 2007

Responsabilidade social dá dinheiro

* por Engel Paschoal

O Seaview Hotel and Restaurant, na ilha de Wight, Inglaterra, era decadente, mas aumentou 20 vezes o faturamento em poucos anos. Os novos donos começaram a comprar pão, verdura, legumes, vinho e cerveja de produtores e pescadores da ilha e a empregar seus moradores para fazer a mobília e artigos de tecidos do hotel.


Depois, o Seaview passou a desenvolver o potencial dos funcionários através de treinamentos e baixou a rotatividade. Por fim, o hotel começou a reciclar o lixo, usar iluminação de baixa voltagem, controlar o uso da água, doar camas para os necessitados e computadores para a escola local.

Ou seja, o Seaview é um bom exemplo de empresa que passou a fazer parte da comunidade na qual estava localizado, se identificando com ela e fazendo com que as pessoas dali se identificassem com ele. O faturamento e o lucro foram conseqüência natural, conforme relato do livro “Compromisso Social e Gestão Empresarial”, de David Grayson e Adrian Hodges (Publifolha, 2002).

Hóspede prefere hotel “verde”

A preocupação ambiental começa a ter peso na escolha dos hóspedes e já se torna bom negócio para os hotéis: “Agora os hotéis estão usando toda sorte de programas 'verdes', em parte porque seus hóspedes de negócios, em particular, os estão pedindo, e em parte porque os hotéis estão descobrindo que ser 'verde' compensa” (site de O Estado de S. Paulo, 27/6/07).

Essa preocupação se reflete no aumento do número de hotéis que se registram para serem certificados pelo programa americano Green Building Council's Leadership in Energy and Environmental Design, um sistema de classificação de edifícios comerciais, nos EUA. Lá, já há dois hotéis certificados, um Marriott em Maryland e um Hilton em Washington, e vários trabalhando para obter a certificação.

E os clientes confirmam a preferência por hotéis “verdes”, como disse Josh Rachlis, redator de publicidade que viaja pelos EUA: “Quando estou em um hotel, sempre procuro ver se eles usam lâmpadas fluorescentes compactas, e tento usar o menos possível as toalhas. [...] Se um hotel possuísse instalações de reciclagem, isso seria ótimo. Eu ficaria mais do que contente de levar minha empresa a ele”.

Além de hotéis, o Brasil tem outros exemplos de empresas que ganham dinheiro com responsabilidade social. A Natura e O Boticário são casos bem conhecidos. No entanto, a responsabilidade social dá dinheiro para empresas pequenas também. O T-Bone, açougue de Brasília, tem uma biblioteca de mais de 20 mil livros, que podem ser retirados por cliente ou não.

Duas vezes por ano, o açougue também promove noites culturais para milhares de pessoas ao ar livre, com shows de música popular e erudita, lançamento de livros, teatro etc. Alguém duvida de que o açougue está ganhando dinheiro? Agora vejam a história do T-Bone. O proprietário, Luiz Amorim dos Santos, analfabeto até os 16 anos, passou a valorizar a educação depois que aprendeu a ler e a escrever.

Em 1994, comprou a casa de carnes onde havia trabalhado durante 15 anos como empregado e decidiu transformá-la em um açougue cultural - segundo ele, o único do mundo. O açougue também estimula funcionários: todos estudam e o que lê mais livros no mês recebe um bônus.

Trabalha 6 horas, mas ganha por 8

A BS Colway, na Grande Curitiba, PR, iniciou suas operações em 2000 e desde o começo os funcionários trabalham seis horas por dia, mas recebem salário de oito horas. Por causa disso, até o final de 2005 foram criados 187 empregos adicionais. Se os empregados trabalhassem oito horas/dia, a empresa teria 842 trabalhadores. No entanto, ela encerrou o ano com 1.029.

Com base nesta experiência, Francisco Simeão, presidente da BS Colway, criou o Pepe - Pacto Empresarial de Pleno Emprego, que ele apresentou ao governo Lula. Mas como o governo não se interessou, ele está procurando implantá-lo em outras empresas do Paraná como exemplo para todo o Brasil.

Funcionário da BS Colway não pode fumar, nem em casa. A empresa instalou uma academia com personal trainer 24 horas para quem quiser se exercitar. Quem faz ginástica recebe R$ 10 por aula. A empresa assina um jornal diário entregue na casa de cada um. Como a maioria dos empregados mora em bairro que antes era favela, a empresa estimula que depois cada um dê o jornal para o vizinho como forma de incentivar a leitura. Não há ninguém de primeiro grau na BS Colway.

E ela ainda tem curso de um ano de gramática e redação de português com o objetivo de dar aos funcionários condições de fazerem o curso de inglês, que será oferecido em seguida.
Em 2006, Francisco Simeão criou a Força Tarefa “Brasil livre do lixo-pneu” e assinou um compromisso para acabar até o final de 2008 com os pneus jogados a céu aberto. O que a BS Colway ganhou com isso? Já conquistou 10% do mercado de troca de pneus de automóvel e caminhonete.

* Publicado originalmente no Jornal da Comunicação Corporativa

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Distribuidora de máquinas agrícolas desenvolve projeto de capacitação profissional para jovens de Belo Horizonte

A Tracbel S.A., distribuidora de máquinas agrícolas e equipamentos pesados, desenvolve há 14 anos o "Projeto Profissionalizar", destinado a preparar adolescentes da grande Belo Horizonte para o mercado de trabalho.

O programa qualifica 30 adolescentes por ano, em um curso de auxiliar de mecânica geral, ministrado pelo SENAI nas dependências da empresa, em Contagem (MG).

Além de conteúdo técnico, que capacitam os jovens a realizar trabalhos de manutenção em equipamentos e máquinas, o curso oferece também aulas de inglês e computação, palestras sobre cidadania, prevenção à saúde, combate às drogas e educação sexual.

Mais de 400 adolescentes já passaram pelo projeto e, cerca de 70% deles, conseguiram o primeiro emprego na própria empresa ou em companhias parceiras. A seleção para a próxima turma do projeto acontecerá em dezembro. Informações: www.tracbel.com.br.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Iniciativa da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia repassa R$ 296 mil a seis instituições do terceiro setor

Iniciativa da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) com o Banco do Nordeste (BNB) irá repassar R$ 296 mil a seis instituições do terceiro setor do oeste baiano. Os recursos são do Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia (Fundesis), que tem como missão financiar projetos educacionais, dedicados a estimular a cidadania nas camadas menos favorecidas da população das zonas urbana e rural da região.

A verba do Fundesis advém da contribuição não-compulsória dos produtores rurais locais, calculada sobre os valores dos financiamentos de custeio e investimento liberados pelas agências do BNB. As cooperativas de produtores rurais também podem repassar reservas do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates). O Fundesis também é aberto a contribuições espontâneas.

Produtores, associações e cooperativas que aderirem ao Fundesis receberão o selo “Amigo da Comunidade”, que poderá ser utilizado em produtos e peças de comunicação. O Fundo já conta com aproximadamente 50 adesões.

Os seis projetos, que receberão os recursos, foram selecionados dentre 21 propostas, que atenderam ao edital lançado em 24 de janeiro deste ano. Cada uma das entidades apresentou o plano de trabalho para investir os recursos, cuja aplicação será acompanhada de perto pela Aiba e pelo BNB.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

O paradoxo do agronegócio

O agronegócio vive um paradoxo midiático, que lhe imprime uma marca de irresponsabilidade, neste caso, nem ambiental, nem social, mas econômica, também um dos tripés da sustentabilidade.

Isso pelo seguinte. Nas páginas dos grandes jornais, o setor - mesmo após períodos de crise de preços, dólar baixo, problemas climáticos, casos de febre aftosa e outra mazelas - ainda aparece como o mais dinâmico da economia, responsável pelo superávit da balança comercial, registrando aumento de postos de trabalho, entre outras boas notícias.

Por outro lado, também é possível ler nos mesmos jornais, os produtores rurais pedindo renegociação de dívidas. Alguma coisa está errada. Como podem os atores do setor mais pujante do País estarem de chapéu na mão pedindo prorrogação de vencimentos para seus credores (governo e setor privado)?

Independentemente se os produtores têm culpa ou não, se ainda têm o desafio de aprender a gerir sua atividade como negócio, se sofrem até hoje efeitos de planos econômicos desastrosos, a questão é que neste caso também falta comunicação.

Falta, novamente, informar ao meio urbano, querendo ou não, o que forma opinião e cria massa crítica para tomada de decisões de políticas públicas e negócios, que toda esta rentabilidade imputada ao agronegócio não chega ao seu agente básico, o produtor rural.

Os dividendos não são distribuídos de forma equilibrada entre os elos da cadeia produtiva do setor e os produtores acabam permanecendo com a pecha de coronéis caloteiros. Falta expor isso, trazer estas questões à tona, oferecer informações, dados, análises, que dêem aos mais diversos públicos estratégicos do setor maior sintonia com relação à realidade do agronegócio.

Com mais conhecimento, o julgamento deste ser imaginário, mas crucial para imagem-reputação, chamado Opinião Pública, talvez seja diferente acerca do perfil dos produtores rurais. A reflexão e o desafio estão propostos!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Ministério da Agricultura anuncia selo socioambiental para o etanol e proíbe cana-de-açúcar na Amazônia e no Pantanal

O Ministério da Agricultura anunciou nesta semana que, em um ano, irá começar a emitir um selo socioambiental destinado a certificar todas as etapas da cadeia produtiva do etanol, desde o plantio ao processamento.

Além disso, o Ministério divulgou a definição do zoneamento de plantação de cana-de-açúcar, que de acordo com o ministro Reinhold Stephanes, após o fim do mapeamento em doze meses, proibirá a produção de cana nos biomas da Amazônia e do Pantanal.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Algodão do Mato Grosso tem selo social

Os cotonicultores do Mato Grosso lançaram um selo de conformidade social, com objetivo de mostrar ao mercado que o algodão produzido no estado não tem envolvimento com trabalho infantil ou escravo.

Segundo nota do jornal "O Estado de S. Paulo" de 11 de julho de 2007, a iniciativa é resposta ao fato que alguns produtores de algodão tiveram seus nomes envolvidos na 'lista suja' do Ministério do Trabalho e Emprego, que denuncia a prática de trabalho escravo.

As denúncias, que repercutiram internacionalmente, motivou os produtores a tomar medidas para dar resposta às acusações. Desta forma, criaram o Instituto Algodão Social (IAS) e investiram R$ 2 milhões no treinamento de produtores em temas como legislação trabalhista e normas técnicas.

Responsabilidade social se faz assim, com ações concretas. De nada adianta passar um verniz na marca, rotulando-a de socialmente responsável, se o sistema de produção é o inverso. O agronegócio brasileiro ainda entende comunicação como propaganda.

Comunicação é relacionamento. E comunicação que expresse o respeito socioambiental só será eficiente se for com base nas verdades organizacionais, como é este exemplo. Parabéns!

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Seminário destaca produção orgânica e sustentabilidade do agronegócio

Na próxima terça-feira, 17 de julho, a partir das 9h30, na sede da Fiesp, em São Paulo (SP), acontece o lançamento oficial das feiras - BioFach América Latina e Expo Sustentat, feiras de orgânicos bens e serviços sustentáveis, ambas agendadas para 16 a 18 de outubro também na capital paulista.

O evento será marcado pela realização de seminário que tratará de temas, como, por exemplo, "Mercado Verde e as oportunidades de negócios na BioFach América Latina/ExpoSustentat em São Paulo”, “Agroenergia & Sustentabilidade: Fatos e Mitos” e “Alimentação Saudável & Food Sector”.

Segundo a programação, a abertura será feita pelo diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca, que vai discorrer sobre o compromisso da entidade com o desenvolvimento sustentável. A exposição contará com a participação do diretor de Meio Ambiente da Fiesp, Nelson Pereira dos Reis.

A seguir, Edmundo Klotz, presidente da ABIA, falará do papel da Indústria de Alimentos do Brasil como formador de opinião e seu papel no desenvolvimento sustentável. O seminário contará, ainda, com a presença do ex-ministro, Roberto Rodrigues, atual presidente do Conselho de agronegócios da Fiesp, que irá apresentar as questões inerentes ao mercado da agroenergia e as relações com a sustentabilidade.

Para mais informações:
# www.planetaorganico.com.br
# www.biofach-americalatina.com.br
# www.exposustentat.com.br

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Projeto de responsabilidade social com enfoque cultural procura parceiros

A produtora de tevê, Maria Elisa, que trabalha na Aquarela Filmes no Rio de Janeiro, está garimpando apoio, parcerias e recursos para projeto televisivo, cujo o tema, explica ela, é cultura com enfoque na responsabilidade social. Não se trata de uma ação com link direto com o agronegócio, mas este blog apóia qualquer iniciativa com a temática de respeito socioambiental.

Segundo Elisa, o projeto tem como objetivo despertar o interesse pela cultura brasileira, que é tão diversificada, mas que muitas vezes está em "OFF". A produtora ressalta que pesquisou danças, ritmos e costumes que transformam o Rio de Janeiro em um exemplo bem característico dessa pluralidade.

"Moradores das principais favelas do Rio estão se articulando e produzindo conteúdo intelectual (documentários, livros, músicas e peças de teatro) de alta qualidade. A repercussão destas iniciativas é cada vez maior e não pode mais ser desprezada. Grupos como o “Nós do Morro”, a “Central Única de Favelas (Cufa)”, o “AfroReggae”, cada um com as suas vocações e estratégias de ação, estão transformando o panorama cultural da cidade, emergindo com criatividade e consciência político-social", diz.

De acordo com Elisa, a proposta é entrar na Baixada, na Zona Oeste, Norte, regiões que produzem cultura de qualidade. "No entanto, não deixaremos de lado os artistas que podem agregar valor aos jovens e servir de exemplo, como como Marcelo Yuka e Tito Vila Cruz (sic) do Detonautas que contribuem para que essa cultura seja exposta. Nem destacar os espaços alternativos de cultura na Zona Sul, como será mostrado", observa. A produtora informa que tem piloto do projeto para apresentar, com material filmado e editado.

Interessados, os contatos da Maria Elisa são:

Tel: (21) 2557-4511
skype: mmbatw
mel_rj@hotmail.com

Bienal da Agricultura 2007 tem como mote: "Produção Sustentável: o caminho para o futuro do agronegócio"

A Bienal dos Negócios da Agricultura, promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e marcada para acontecer entre 22 e 24 de agosto em Cuiabá, terá como mote a “Produção Sustentável: o caminho para o futuro do agronegócio”.

Segundo comunicado de imprensa dos organizadores, o comprador final, cada vez mais informado, se interessa não só pelo produto em si, mas também por quem produz, como é o processo de produção e quais os impactos gerados.

“As barreiras tarifárias começam a cair na Organização Mundial do Comércio, mas nas relações comerciais o que tende a permanecer são as barreiras sociais e ambientais”, destaca o presidente da Famato, deputado Homero Alves Pereira.

A programação prevê painéis que abordarão o mercado sob o ponto de vista da identificação de cenários atuais e futuros, riscos e oportunidades de negócios, com ênfase na identificação das preferências dos consumidores.

De acordo com a Famato, a Bienal irá aprofundar os debates sobre os impactos mais amplos da agricultura, justamente pela atividade depender diretamente da disponibilidade equilibrada dos recursos naturais. Para mais informações clique aqui.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Mostra Fiesp de Responsabilidade Socioambiental deve servir de exemplo para o agronegócio

A Fiesp promove de 02 a 04 de agosto a "Mostra Fiesp de Responsabilidade Socioambiental" no Pavilhão da Bienal do Parque do Ibirapuera. Segundo a entidade, organizações de todos os portes e segmentos poderão inscrever seus cases e integrar o evento destinado a disseminar os conceitos e as práticas de responsabilidade socioambiental corporativa.

De acordo com a Fiesp, os cases não precisam tratar especificamente de projetos de ação social direta. Valem estratégias de negócios que contemplem o aumento da produtividade, a garantia de uma melhor qualidade de vida a todos os atores envolvidos na dinâmica da empresa ou que envolvam positivamente as comunidades do entorno.

Por que o agronegócio não segue o exemplo? Sabemos que o desafio de comunicação do setor com a opinião pública urbana, esta a formadora de opinião, que serve de subsídios para tomada de decisão de políticas públicas ou de negócios, é gigantesco.

Por mais que o agronegócio tenha crescido, sua imagem, da qual já falamos aqui muitas vezes não reflete sua identidade, é, em muitos aspectos, em especial sociais e ambientais, negativa para a sociedade urbana. Falta comunicação com a cidade.

No começo do ano, por exemplo, passeando em um shopping da zona sul da capital paulista presenciei uma instalação que tratava da Amazônia. Era uma exposição multimídia, que entre outras mensagens-chave, colocava a soja como vilã do desmatamento.

Não estou julgando aqui se a oleaginosa é comparsa da moto-serra, mas sim que o público espectador do evento levou para casa só um lado da moeda no tocante à questão da sustentabilidade. O recado está dado.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Incentivos fiscais podem funcionar como porta de entrada para investimentos em responsabilidade ambiental

O estímulo fiscal pode funcionar como porta de entrada para que empresas invistam na responsabilidade ambiental. De acordo com o advogado Fernando Quércia, sócio do Fernando Quércia e Advogados Associados e membro do Conselho Nacional de Defesa Ambiental, pode existir diminuição de alíquotas quando o contribuinte procura evitar danos ao meio ambiente.

“Temos verificado a redução de preços e incentivos a empresas que optam por tecnologias menos destrutivas ao meio ambiente", afirma.

Quércia explica que nos impostos de competência da União, o de renda é tido como incentivo tributário fiscal, que por meio da lei 5.106/66 autoriza pessoas físicas e jurídicas a abater de suas declarações de rendimentos, o que for empregado em reflorestamento ou florestamento.

Já no caso do IPI, o decreto 755/93 estabeleceu alíquotas diferenciadas para veículos movidos a gasolina e álcool. Podem-se verificar também diferenças de cobrança nas transações comerciais de importação e exportação que tenham como preferência produtos ambientalmente recomendados.

“No caso dos Estados, há incentivos no IPVA para fabricação de veículos menos poluidores. Em alguns estados, o referido desconto é diferente para carros a gasolina, álcool e gás natural”, ressalta.

Segundo informa o advogado, na preservação do meio ambiente, 75% da arrecadação de ICMS é destinada aos estados para a sua manutenção e investimento e 25% distribuído aos municípios que incentivam a preservação ambiental, o chamado ICMS ecológico.